Você realmente precisa de um antivírus em 2025?
Em meio a ameaças cibernéticas cada vez mais sofisticadas, é natural perguntar: será que ainda é imprescindível instalar um antivírus em 2025? A resposta, para a maioria dos usuários bem instruídos e que utilizam sistemas atualizados, tende a ser não. Vamos explorar por quê.
Segurança nativa dos sistemas operacionais
Windows Defender no Windows 10/11
O Microsoft Defender Antivirus, embutido no Windows 10 e 11, alcançou 100% de detecção em testes de ameaças conhecidas e 99,8% a 100% em ataques de dia zero, assegurando a nota máxima de 6/6 em proteção pela AV-TEST em janeiro-fevereiro de 2025 (AV-TEST). Em testes de março de 2025, o AV-Comparatives apontou taxa de proteção total de 99,94%, posicionando o Defender próximo dos líderes de mercado, apesar de alguns concorrentes chegarem a 99,96% ou mais (AV-Comparatives).
Proteções em dispositivos móveis
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Android (Google Play Protect):
- Escalonou bloqueios de 36 milhões de instalações suspeitas, protegendo 10 milhões de dispositivos em 2024 (Google Online Security Blog).
- Roda varreduras diárias e análises em nuvem, detectando apps maliciosos mesmo fora da Play Store, com mais de 13 milhões de apps maliciosos identificados em 2024 (The Sun).
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iOS (App Store + XProtect):
- O iOS utiliza sandboxing rigoroso, criptografia de dados e um processo de revisão de apps que limita a execução de código malicioso, tornando antivírus convencionais inúteis (Tom’s Guide).
- Especialistas afirmam que não é necessário instalar antivírus em iPhones ou iPads, bastando manter boas práticas de uso (Security.org).
Quando considerar um antivírus adicional
Embora para o usuário padrão as soluções nativas sejam suficientes, cenários mais críticos podem demandar ferramentas especializadas:
- Ambientes corporativos ou acadêmicos com dados sensíveis
- Proteção avançada contra ransomware e ameaças persistentes
- Necessidade de EDR (Endpoint Detection and Response) e monitoramento em tempo real
Artigos recentes enfatizam que, apesar das proteções integradas, terceiros oferecem recursos extras como firewall próprio, controle de phishing e VPNs embutidas (Tom’s Guide).
Práticas de letramento digital e hábitos de navegação seguros
A verdadeira defesa está no usuário. Mesmo com antivírus, é crucial:
- Atualizar sistematicamente o sistema operacional e apps
- Evitar clicar em links suspeitos ou baixar arquivos de fontes não confiáveis
- Usar senhas fortes, gerenciadores dedicados e autenticação de dois fatores
Esses comportamentos reduzem drasticamente riscos e complementam — muitas vezes melhor — a proteção de um antivírus (Tom’s Guide).
Extensões e ferramentas complementares
Para aprimorar a segurança no navegador, considere:
- uBlock Origin – bloqueador de anúncios e scripts indesejados, com filtros personalizáveis e impacto mínimo na performance (All About Cookies)
- Privacy Badger – bloqueia rastreadores invisíveis e aprende conforme você navega, dinamicamente adaptando-se a novos métodos de tracking (Guardio)
- LastPass ou outro gerenciador de senhas – armazena e gera credenciais fortes, sincronizando entre dispositivos
- HTTPS Everywhere (ou similar) – força conexões seguras sempre que disponíveis
Conclusão e próximos passos
Para usuários individuais que mantêm seus sistemas atualizados e têm bom letramento digital, não é mais necessário um antivírus pago em 2025. As proteções nativas — Defender no Windows, Play Protect no Android e sandboxing no iOS —, combinadas com hábitos seguros e extensões de navegador, oferecem uma barreira robusta contra ameaças comuns.
🎯 Próximos passos:
- Verifique se seu Windows está na versão mais recente e com Defender ativo.
- Confirme nas configurações do Android se o Play Protect está habilitado e atualizado.
- Em iOS, mantenha o iOS atualizado e baixe apps apenas pela App Store.
- Instale uBlock Origin e Privacy Badger no seu navegador preferido.
- Revise suas senhas e ative a autenticação de dois fatores onde possível.
Com esse checklist, você navegará de forma mais segura — e sem precisar de antivírus extra!
Nota: Este conteúdo foi cocriado com Inteligência Artificial Generativa a partir de aulas, palestras e pesquisas do professor Isaac D’Césares.1
Footnotes
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Isaac D’Césares é professor e pesquisador em Tecnologias Educacionais. A colaboração com IA generativa envolveu revisão e curadoria humana para garantir precisão e relevância. ↩